sexta-feira, 7 de agosto de 2015

A volta da licença maternidade e a entrada do bebê no berçário

Oi, pessoal,tudo bem?

À pedidos da nossa seguidora Bianca Phillipe, esse é o tema de hoje!

Obrigada, Bi! Ótima ideia! Vou falar sobre vários sub assuntos, entre  eles: como superar a volta, as dificuldades, a culpa, as adaptações do bebê (sono, amamentação, berçário e outros), as ausências, o berçário ideal...enfim! Um pouquinho de tudo!

barrigudos

O TEMPO DA LICENÇA MATERNIDADE

O primeiro fator que quero acessar é o tempo da licença maternidade. Para as mulheres, varia de 4 à 6 meses e para os homens 5 dias. Levanta a mão quem quer o marido mais tempo em casa? O tempo de 4 meses para as mulheres normalmente é para órgãos privados e o de 6 meses para órgãos públicos. Algumas curiosidades: algumas pessoas são contra a licença, outras conseguem na justiça o inimaginável. Mas como esse assunto é muito extenso, vamos apenas nos atentar ao foco do assunto. Mas qual o porquê de eu ter citado o tempo da licença? É que, em alguns casos, não condiz com o tempo mínimo de amamentação. 

A AMAMENTAÇÃO

Aqui temos dois casos a serem tratados: as mulheres que amamentam e as mulheres que não amamentam. Caso você faça a amamentação mista, basta juntar todos os fatores. No primeiro caso muitas mulheres têm a possibilidade de sair de seus trabalhos para o horário da amamentação, mas quando isso não acontece muitas fazem a ordenha e passam a introduzir a mamadeira. No segundo caso basta mandar a fórmula e a mamadeira para a creche ou escolinha. Em ambos os casos, não se sinta culpada, afinal Deus vê desde o início que você faz de tudo pelo bem estar do seu filho e Ele também sabe das suas necessidades.

A CRECHE

Algumas empresas dão uma ajuda de custo, outras por terem pelo menos 30 mulheres em seu local de trabalho, oferecem o próprio local para que seu filho possa ficar, porém separado.

FICANDO EM CASA

Você tem a opção de ficar em casa? Isso ajuda em esperar seu filho ter o tempo de imunidade correta, aumenta o vínculo, ajuda na amamentação se for o caso, você acompanha cada passo do seu filho, seu filho cria  maturidade o suficiente para discernir entre o certo e o errado na futura escolinha...Enfim, são inúmeros benefícios! Mas caso você não tenha essa possibilidade, saiba que existem outras alternativas, como: independência financeira, contratação de faxineira para que seu tempo livre seja somente para o seu filho e seu marido, aprender a lidar com a saudade da segunda-feira...Enfim, em ambos os casos, há o benefício da dúvida para todos!

SUPERANDO A VOLTA

Você sonhou a vida inteira em ser mãe e pensa: "Eu fiz o filho, eu que tenho que criar". Seu pensamento não está errado e talvez você nem tenha querido ficar na casa da sua mãe quando o seu bebê nasceu. Mas como escolher se deve deixar seu filho com alguém de confiança ou se deve deixá-lo numa escolinha especializada? Não é só o bebê que sofre com essa separação, imaginem o papai que logo teve que voltar ao trabalho. Há uma mistura de sentimentos, mas fique tranquila,você já deve ter ouvido falar que o seu bebê reconhece você e o seu marido assim que nasce devido à interação que aconteceu na gravidez. Outra coisa que você não deve se preocupar é com a adaptação do seu filho na escolinha, está certo que é uma época que ele entrará em contato com outras crianças e outros ambientes, então novidades surgirão, mas pense no seu desenvolvimento e convívio.

AS DIFICULDADES

Toda mulher tem aquele período delicado do pós-parto e talvez precisem de ajuda. Se você tiver a opção, trabalhe apenas meio período ou faça home office! Uma dica importante é: as férias escolares são sempre em janeiro, julho e dezembro...procure se informar como casar suas férias que são de apenas 30 dias e se o local realmente fecha nesses meses. Lembre-se: mais cedo ou mais tarde seu filho terá que ir pra escola! Uma pena que aqui não seja reconhecido o homeschooling e que não tenhamos tanto acesso como em outros países.

VOCÊ NÃO É PERFEITA

Choca ouvir isso, né? Mas ainda bem! Você acaba de se torna uma pessoa extremamente curiosa, afinal você fará mil perguntas na escolinha e chorará por alguns dias. Não se precipite, afinal seu bebê tem uma rotina e ela será cumprida na escolinha, afinal o local é próprio e adaptado pra isso.

O BERÇÁRIO IDEAL

Primeira pergunta a ser feita: "Os funcionários são treinados para socorrer as crianças?" Não estou falando de trocar uma fralda, não, mas de serem até mesmo enfermeiros! E, claro, com muita paciência. Lembre-se que é bem bacana que seu filho vá pra escolinha antes da sua licença acabar, pois é de fundamental importância que ele se adapte. Visite o local e veja se tem tudo o que é necessário e exigido para todas as idades atendidas. E cuidado, não confie se você  não puder fazer essa visita. Ah, não esqueça: a recomendação é que não trabalhem homens no local. Não esqueça de verificar as outras formações necessárias, como pedagogia e veja também se há o número correto de funcionários para o atendimento às crianças, além de se inteirar sobre a mínima formação dos outros ali presentes, como o magistério, por exemplo. Você sabia que, além da cozinha, precisa ter um espaço separado dela apenas para o preparo de mamadeira e papinhas? Verifique a higiene, a preparação dos funcionários, tem que ter uma nutricionista ali presente! Às vezes, os bebês podem precisar de um atendimento diferenciado, por exemplo: "Meu filho é alérgico à tal alimento? Vocês tem estrutura para atendê-lo? É a preparação com acessórios diferentes e a individualidade de cada um, até mesmo em questão de outros aluninhos. Verificar se há a substituição de alimentos...enfim, e por ai vai! Talvez essa seja a parte mais longa pra gente falar: lembra que falei que você precisa ver se tem uma pedagoga? Pois é, ela faz parte do estímulo que a escola pode oferecer para o desenvolvimento do seu filho, assim como: convívio com outras crianças, capacidades motoras e cognitivas. Você pode não perceber ou nem conhecer, mas em lugares como escolinhas muitos dos conceitos Montessori são aplicados: a barra para a criança aprender a andar, por exemplo. Verifique se há coisas do tamanho dela, brinquedos educativos, livros que chamem a atenção e que sejam de uma material que não ofereça riscos ao seu filho. Uma coisa importantíssima é a divisão de salas por idade e existe uma regulamentação pra isso, não vou entrar profundamente nesse assunto, mas é mais ou menos assim: existem mutias discussões que falam que até 1 ano e meio os bebês podem conviver, outros falam que até 6 meses devem ficar separados dos mais velhos pelo risco de pegar alguma coisa, afinal os mais velhos tem uma maior atividade. Bom, e se depois de tudo isso você ainda continuar insegura quanto à sua escolha? A melhor resposta está no comportamento do seu filho e você, melhor do que ninguém o conhece, seja você pai também! É muito difícil acreditar apenas no que os outros dizem, não é mesmo? Se você é uma mulher que precisa voltar ao trabalho, não tem ou não quer deixar com ninguém e o berçário está fora de cogitação...pensa numa babá? Uma amiga minha teve babá, mas de longe a monitorava por câmera. Mas vamos falar de situações mais reais: analise a sua situação e a situação da criança, caso seja necessário fortalecer o vínculo, a babá a deixa mais próxima dessa situação. A vantagem da escola é que a criança aprende a dividir as coisas desde cedo, mas muita coisa pode ser feita em casa, viu? Quanto ao que é mais barato, nem procure mais, gira tudo em torno do mesmo cifrão.

AS AUSÊNCIAS

Quando falei em ausência, quis dizer questões legais. Vamos tentar entender um pouco? Não vou falar sobre gravidez, pois não é o foco, então vamos falar apenas da amamentação e seus direitos são:

  • 30 minutos para cada amamentação até os 6 meses

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